Estou na fase de preparação de materiais para as aulas da disciplina Gestão por Competências que ministrarei na Pós em Gestão Estratégica de Pessoas, da OPET em Curitiba. Os apontamentos à seguir apresentam um apanhado de artigos que mais me pareceram fazer sentido no contexto corporativo em que estamos.
Em meio aos modismos que, de tempos em tempos, tomam conta do ambiente corporativo, uma ideia vem tomando corpo como tendência ao longo dos últimos anos, firmando-se como princípio indispensável às empresas que buscam desenvolver ou aperfeiçoar sua competitividade.
É importante deixar claro que sob a ótica das empresas, os objetivos da Gestão de Competências compreendem desde o aumento dos lucros e dos resultados da empresa, a diminuição dos custos operacionais e o desenvolvimento de uma gestão cada vez mais profissionalizada. E compreendem o aumento da sinergia da equipe com a empresa com a criação de um ambiente de aprendizagem permanente, de incentivo ao desempenho, à motivação e ao engajamento produtivo.
Para as pessoas, a Gestão por competência acaba por desempenhar papel importante na retenção de talentos dado que proporciona e oportuniza uma gestão bastante atrativa e justa. Afinal, ela se baseia em três pilares básicos conhecidos como atração, manutenção e aperfeiçoamento constante das pessoas.
Mais do que produtos, processos ou estratégias, são as pessoas as verdadeiras responsáveis pelos resultados nas organizações. Apenas profissionais competentes e devidamente motivados são capazes de fazer a diferença, colocando em prática projetos e ideias que impulsionem a competitividade nas empresas em que trabalham, entendendo-se essa competitividade como a “capacidade de chegar no futuro entre os primeiros”.
Peter Drucker diz que “Há apenas uma definição satisfatória de administração, quer falemos de uma empresa, de uma agência pública ou de uma organização sem fins lucrativos: “tornar os recursos humanos produtivos.” Assim, pode-se compreender que a Gestão de Competências envolve ações que englobam desde a seleção até o treinamento, a remuneração e a avaliação de desempenho.
A ideia é mapear as competências necessárias para a execução das estratégias da empresa e, a partir daí, selecionar ou capacitar os profissionais sob esse enfoque com a finalidade que eles possam aplicar suas habilidades da melhor maneira possível, alinhados no sentido de alcançar os objetivos planejados.
Uma política adequada de Gestão de Competências impacta positivamente os resultados e a imagem da empresa. Mas é preciso ter cuidado na sua implantação, para que ela atinja as metas desejadas.
A Gestão por Competências é composta por processos extremamente importantes e fundamentais, tais como:
- Mapeamento e Mensuração por Competências
- Avaliação por Competências (Avaliação de Desempenho)
- Plano de Desenvolvimento por Competências
- Seleção por Competências.
Mas nem tudo são flores quando o assunto é Gestão por Competências. Pesquisa aplicada pela E-Talent, empresa de tecnologia especializada na gestão da mudança pessoal e na educação do comportamento, tabulando dados de 1,3 milhão de pessoas, afirma que um significativo número de empresas tem tentado encaixar as pessoas nos seus modelos de competência padrão e os resultados insistem em não acontecer.
É por esta razão que a disciplina será desenvolvida relacionando conceitos com casos práticos, estudando projetos que deram certo ou alguns que não deram tão certo assim. Para nos ajudar na construção dos conhecimentos, contaremos com a presença de profissionais de RH, depoimentos de consultores experientes no desenvolvimento e implementação de projetos, tudo sempre alicerçado em pesquisas científicas sobre o tema.
Sinta-se convidado a estar conosco na pós em Gestão Estratégica de Pessoas, com início no dia 06/03/17. Maiores informações podem ser obtidas no ambiente da Pós OPET clicando aqui
Fonte: Portal Administração / site E-Talent
