
A liderança tóxica é um problema grave que afeta organizações de todos os tipos e tamanhos. Quando um líder é tóxico, sua influência negativa se espalha rapidamente por toda a empresa, causando danos irreparáveis à cultura, ao moral e ao desempenho da equipe. Este tipo de liderança pode levar a altos níveis de rotatividade, baixa produtividade e até mesmo ao fracasso da organização.
Um dos principais perigos da liderança tóxica é que ela pode criar um ambiente de trabalho hostil e desmotivador. Quando um líder usa táticas de intimidação, assédio ou manipulação para controlar sua equipe, os funcionários se sentem menos valorizados e menos comprometidos com o trabalho. Isso pode levar a uma diminuição na qualidade do trabalho, no engajamento dos funcionários e na satisfação geral no trabalho.
Além disso, a liderança tóxica pode afetar a saúde mental e física dos funcionários. Um estudo de 2017 publicado no Journal of Occupational Health Psychology descobriu que líderes tóxicos podem causar uma série de problemas de saúde em seus subordinados, incluindo sintomas de depressão e ansiedade, baixa autoestima e problemas de sono. Esses problemas de saúde podem afetar negativamente o desempenho no trabalho e, em última análise, levar a um maior absenteísmo e rotatividade.
Outro perigo da liderança tóxica é que ela pode criar uma cultura de medo e desconfiança. Quando os funcionários temem represálias ou retaliação, eles são menos propensos a falar quando algo está errado ou a compartilhar ideias e feedback construtivos. Isso pode levar a problemas de comunicação, falta de inovação e diminuição da eficácia da equipe.
Autores como Robert Sutton, autor do livro “The No Asshole Rule”, e Simon Sinek, autor do livro “Leaders Eat Last”, exploram os efeitos negativos da liderança tóxica nas organizações. Sutton argumenta que os líderes tóxicos são prejudiciais não apenas para seus subordinados, mas também para a própria organização. Ele sugere que as empresas devem implementar políticas para evitar que os líderes tóxicos assumam cargos de liderança e criar uma cultura que desencoraje comportamentos tóxicos.
Já Sinek defende que os líderes devem estar dispostos a colocar as necessidades de seus subordinados acima das próprias necessidades, criando um ambiente de confiança e segurança psicológica. Ele argumenta que a liderança tóxica pode surgir quando os líderes se concentram apenas em seus próprios objetivos e sucesso pessoal.

Mas temos uma especialista aqui no Brasil, em Curitiba. Minha particular amiga e professora em vários cursos de MBA em renomadas instituições, Alessandra Assad, na foto. Ela é uma grande especialista em liderança, desenvolvimento de equipe e cultura organizacional e autora do livro Liderança Tóxica. Na sua visão, a liderança tóxica é um problema que pode destruir uma organização de dentro para fora. Ela define líderes tóxicos como aqueles que exibem comportamentos negativos, como a intimidação, assédio, manipulação e falta de transparência.
De acordo com a professora Alessandra, líderes tóxicos podem ter um efeito profundo em toda a organização. Eles criam um ambiente de trabalho hostil, onde os funcionários têm medo de compartilhar suas ideias e opiniões, e isso pode levar à perda de criatividade e inovação. Além disso, a liderança tóxica pode criar uma cultura de falta de confiança, que se espalha por toda a organização e pode levar a problemas de comunicação e baixo desempenho.
Professora Alessandra argumenta que a liderança tóxica pode ter efeitos negativos na saúde mental dos funcionários. Funcionários que são expostos a um ambiente de trabalho hostil podem sofrer de estresse crônico, ansiedade e depressão. Além disso, a liderança tóxica pode levar a um aumento na rotatividade de funcionários, que pode ter um custo significativo para a organização.
Segundo a professora Alessandra, a liderança tóxica também pode levar a problemas legais e de imagem para a organização. Se os funcionários são expostos a comportamentos tóxicos por parte dos líderes, a organização pode enfrentar ações judiciais por assédio moral ou discriminação. Além disso, se as práticas de liderança tóxicas se tornarem públicas, isso pode ter um efeito negativo na imagem da organização e em sua reputação.
Para a professora Alessandra, é importante que as organizações implementem políticas e programas de treinamento que ajudem a evitar a liderança tóxica. Ela sugere que os líderes devem ser treinados para reconhecer comportamentos tóxicos e evitar praticá-los. Além disso, ela argumenta que as organizações devem criar uma cultura que desencoraje comportamentos tóxicos e incentive a transparência e a comunicação aberta.
Em resumo, a liderança tóxica pode ter efeitos profundos e negativos em toda a organização. Desde a perda de criatividade e inovação até problemas de saúde mental e aumento na rotatividade de funcionários, é fundamental que as organizações prestem atenção à cultura e aos comportamentos de liderança e tomem medidas para evitar líderes tóxicos. A liderança tóxica pode ter efeitos devastadores nas organizações. Além de criar um ambiente de trabalho hostil e desmotivador, pode levar a problemas de saúde mental e física, criar uma cultura de medo e desconfiança e, em última análise, levar a um declínio no desempenho e no sucesso da organização. Portanto, é fundamental que as empresas prestem atenção à cultura e aos comportamentos de liderança e tomem medidas para evitar líderes tóxicos.
Esse é um assunto extremamente sério e altamente preocupante. Eu tenho comprovado, na prática, verdadeiros absurdos protagonizados por líderes tóxicos que estragam equipes, não entregam resultados e o pior, fazem pessoas adoecerem.
Você conhece alguém assim também? Qual a sua opinião em relação a esse tema? O que você já vivenciou ou estudou sobre isso? Partilhe conosco e dê a sua opinião. Obrigado!
Foto da cobra da espécie oxyuranus-microlepidotus (Mamba Negra), a mais venenosa do mundo.
Fonte: https://dogabilim.org/dunyanin-en-zehirli-yilani-azili-yilan-oxyuranus-microlepidotus/